O ANTIMINISTRO DO MEIO AMBIENTE


A maior decepção na área ambiental da nossa história é um Sinistro que luta contra o seu próprio Meio Ambiente, com viés claro de apoio incondicional à iniciativa privada, custe o que custar sem pensar nas consequências dos seus atos.
Após a fatídica Reunião Ministerial de 22/04/20 ficou escancarado o mau-caráter e seu proposito destruidor. Um Sinistro que nada faz pelo seu país, num governo que exalta o nacionalismo e a defesa da lei e da ordem, encontramos um "rei maquiavélico" com o objetivo de destruir as nossas florestas e dividir as terras e explora-las como se fossem novas capitanias.
Mas a divulgação do vídeo trouxe à tona mais um capítulo sombrio para o nosso país: o claro descumprimento das leis e a permissão para praticar ilegalidades.

Mas como sempre, a única esperança para um Meio Ambiente mais equilibrado ainda é o Ministério Público, que não perdeu tempo e em 27/05/20 entrou com uma Representação junto à PGR pedindo investigação para apurar condutas de responsabilidade e improbidade administrativa do Ministro.
Ainda de acordo com a Representação desde o início da gestão de Salles no Ministério do Meio Ambiente, ele estaria adotando "inúmeras iniciativas em flagrante violação ao dever de tutela do meio ambiente, como a desconsideração de normas, critérios científicos e técnicos, em desrespeito aos princípios ambientais da precaução, da prevenção e da vedação do retrocesso"
em flagrante infringência aos princípios da Administração Pública da moralidade, eficiência, legalidade, impessoalidade e publicidade. 

Se isso não bastasse ficou escancarado também o apoio do setor agro às posições do Ministro, setor que é responsável por 21% do PIB do país. Conquistada, grande parte, com desmatamento, poluição e destruição da biodiversidade.
Mais de oitenta organizações patronais publicaram em 27/05 um anúncio em “total apoio” às políticas do Ministério do Meio Ambiente. Trata-se de um aval à fala dele na reunião Ministerial de 22 de abril, quando ele disse que se deveria aproveitar a “tranquilidade” da cobertura da imprensa — que, segundo ele, só fala da Covid-19 — para aprovar as desregulamentações ambientais. Em suas palavras, “ir passando a boiada”.

Este setor caracterizado pelas maiores indústrias do país inclui além das usinas de álcool empresas como:Seara, Aurora, Bunge, Cargil, JBS, Danone, Nestlé e, obvio,  os fabricantes de Defensivos Agrícolas e a industria de produtos de Higiene e Beleza a ABIHPEC.

A triste realidade que deixa o nosso Meio Ambiente de joelhos para os mega exploradores, mas que haverá, em pouco tempo, a resposta do povo para os desmandos deste governo.