05/06/2017
Dia do Meio Ambiente, dia da nossa casa, seria um dia de comemoração mas há muito pouco motivo para isso.
Este dia tem se tornado cada vez mais triste, cada dia mais noticias que nos deixam perplexos com a ineficiência das Políticas Públicas e com a fiscalização do Estado.
Os desmatamentos aumentam a cada ano, a falta de tratamento do esgoto continua poluindo os nossos rios e o nosso lixo continua sem reciclagem.
O Estado é campeão em estagnação e incompetência no trato com a Natureza, somente para ilustrar vejam alguns exemplos:
- O acidente de Mariana matou o Rio Doce, possivelmente os nossos netos não vejam a sua recuperação.
- Lei de 2009 previa que até 2018 a cidade de São Paulo converteria toda a sua frota de ônibus para combustível limpo. Tem vereador querendo estender este prazo para mais 20 anos.
- O Acordo Setorial de Embalagens, que prevê a logística reversa das embalagens, não passa de grande acordão, com os maiores grupos varejistas, com índices de reciclagem pífios.
Isso sem falar dos problemas internacionais, e o último, onde o Governo Norte Americano resolve abandonar o Acordo Climático de Paris que poderá trazer graves consequências ao nosso planeta.
Este abandono representa uma grande e perigosa ruptura com os conceitos ambientais que podem fazer com que outros países também sigam o mesmo caminho.
A expansão da geração de eletricidade tem que ser através das energias renováveis, eólica e solar. Mas o Brasil ainda insiste com a geração de energia com as Termelétricas pagando um alto preço pela sua energia, poluindo mais e, pior ainda, projetando a instalação de novas usinas.
Ao contrario de países, que não tem a metade do nosso sol, estão aumentando sua geração de energia através de energia limpa, um bom exemplo é Portugal e Alemanha.
Os caminhos das Políticas Públicas, que nós estamos assistindo hoje, estão trilhados por estradas de um trilho só para passar um trem capenga de perna de pau.
Assim não podemos optar pelo mais "fácil" em detrimento do "certo". (ético)
